Se você pratica qualquer tipo de esporte – seja futebol, artes marciais, tênis, academia, dança, etc. – há uma boa chance de que, em algum momento, você sofra algum tipo de lesão. Se você sofrer uma lesão grave o suficiente para precisar de um ortopedista para atletas, pode levar algum tempo para que você recupere toda a força e mobilidade.
Sendo assim, o ortopedista para atletas tem como foco o gerenciamento das condições patológicas do sistema musculoesquelético decorrentes da prática esportiva.
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ToggleOrtopedia para atletas é uma questão de tempo
Independentemente de a lesão ser aguda ou crônica, o principal problema em lidar com os atletas é o período dedicado para a recuperação das lesões ortopédicas traumáticas. O forte desejo profundamente arraigado de voltar ao jogo ou prática do esporte, no menor tempo possível, é o principal desafio do ortopedista para atletas na hora de direcionar as escolhas de tratamento.
Medicina esportiva para tratamento ortopédico de atletas
Para acompanhar os avanços da medicina esportiva, os procedimentos ortopédicos mais comumente realizados para auxiliar na rápida recuperação de atletas são: técnicas cirúrgicas; técnica não invasiva da terapia por Ondas de Choque; e Plasma Rico em Plaquetas (PRP). Conheça alguns tipos de lesões acompanhadas pelo ortopedista para atletas:
Lesões meniscais
Embora as lesões meniscais sejam encontradas, principalmente, em atletas envolvidos em manobras de giro, atletas de esportes de baixo impacto, como natação, foram afetados também por lesões meniscais. As lesões no menisco são um dos problemas músculo-esqueléticos mais comuns e uma das cirurgias ortopédicas mais realizadas em todo o mundo.
Estas rupturas devem ser reparadas, levando em consideração o histórico de lesões do atleta. O retorno aos esportes após o reparo do menisco para atletas de alto nível (basquete, futebol) varia entre 80 e 90%.
Lesão do ligamento cruzado anterior
As rupturas do ligamento cruzado anterior (LCA), responsáveis por cerca de 200.000 lesões por ano nos EUA, podem comprometer a estabilidade do joelho e afetar negativamente a atividade esportiva. Embora a maioria das rupturas do ligamento cruzado anterior resultem de uma lesão sem contato, as lesões durante a prática de esportes, como futebol e rúgbi, são bastante frequentes também.
Fatores de risco para lesões do Ligamento Cruzado Anterior
Muitos fatores de risco foram identificados para ruptura do LCA. Estudos do campo da ortopedia afirmam que as lesões do LCA acontecem predominantemente com pessoas de 16 a 45 anos durante a prática de atividade física.
De acordo com os estudos científicos, mulheres sofrem mais lesões do LCA em comparação com pacientes homens, devido às seguintes condições: Hormonais – provocam afrouxamento do joelho durante o ciclo menstrual; Anatômicas – influenciam no índice de massa corporal e na magnitude do ângulo do fêmur em relação ao quadril, que projeta o joelho para dentro e aumenta o risco de lesão; Neuromusculares – desequilíbrio entre força muscular, flexibilidade e coordenação das extremidades dos membros inferiores .
Nos esportes de alto nível, especialistas observam que as lesões do ligamento cruzado anterior acontecem cerca de três vezes mais com as jogadoras de futebol e basquete por causa das técnicas de treino específicas para estas atividades.
Lesão do ligamento cruzado posterior
A lesão do ligamento cruzado posterior (LCP) tem uma incidência que varia entre 3 e 44% após trauma agudo no joelho. Uma lesão do LCP costuma fazer parte de lesões complexas do joelho, que englobam a ruptura do LCA, lesão do ligamento colateral medial (LCM) e lesões do canto póstero-lateral. Algumas lesões isoladas do LCP podem ser tratadas sem cirurgia, com resultados subjetivos satisfatórios, mesmo em atletas.
Ruptura do Tendão de Aquiles
A contração abrupta dos músculos da panturrilha, ao mesmo tempo em que ocorre o seu alongamento, é a responsável por provocar a lesão do tendão de aquiles. Esse movimento de ligação entre os músculos da panturrilha e o osso calcâneo – que dá forma ao calcanhar – é muito comum de ser realizado durante as atividades físicas.
Corrida, levantamento de peso e futebol são exemplos de práticas esportivas que exigem esforço elevado do tendão de aquiles, pois necessitam de movimentos repetitivos com grande impacto e força.
Sendo assim, a ruptura do tendão compromete a capacidade de movimentação de pés e pernas, já que sua estrutura em forma de faixa ou cordão é constituída por tecido fibroso rico em colágeno que facilita a conexão entre os ossos e a força muscular.
Tratamento para atletas
Os tratamentos indicados para recuperar as funções do tendão de aquiles podem variar de acordo com a gravidade da ruptura. Entre os procedimentos estão: cirurgias para unir o tecido rompido; repouso contínuo; técnicas não cirúrgicas para auxiliar na diminuição da dor aguda e melhora da qualidade de vida.
A escolha do tratamento de atletas leva em consideração idade, condições físicas (atleta de alto nível ou amador), gravidade da ruptura, entre outros motivos estudados pelo médico ortopedista em cada caso.
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