Todo indivíduo com 60 anos ou mais é, por definição, idoso. Apesar do estigma cultural de ser oficialmente considerado “velho”, cresce cada vez mais o número de pessoas com mais de 60 anos que estão “muito bem, obrigado!”. Vemos o aumento progressivo de idosos ativos, realizando atividades intelectuais e físicas, e demonstrando invejável vigor físico. No entanto, continua essencial ter um ortopedista de joelho para idosos de confiança.
Essa característica mais moderna dos nossos idosos nos levaram a conceituar um pouco diferente os idosos e abrir uma nova categoria que chamamos de “super idosos”, que são indivíduos com 80 anos ou mais e que têm vigor físico semelhante aos idosos (de 60 anos ou mais) do passado.
Isso não repercutiu somente nas relações sociais, mas também na forma como tratamos, na medicina, os nossos idosos. Tratamentos que antes reservávamos para os “jovens”, menores de 60 anos, hoje estamos ampliando para alguns de nossos pacientes idosos.
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ToggleDoenças mais comuns em idosos no consultório do ortopedista
Apesar da mudança paulatina das características dos nossos idosos, existem ainda doenças que são mais prevalentes (i.e., ocorrem mais) em indivíduos com 60 anos ou mais, dentre as quais destaquei as que mais chegam para eu avaliar no meu consultório de ortopedia:
- Artrose (desgaste da articulação);
- Osteoporose;
- Insuficiência óssea com edema ósseo;
- Fraturas por fragilidade óssea (osteoporose);
- Sarcopenia (perda de massa muscular).
Cuidados especiais no tratamento de idoso com doença ortopédica
O primeiro item importante é a necessidade do acompanhamento conjunto do ortopedista de joelho para idosos com o médico geriatra. É extremamente comum o idoso apresentar outras comorbidades (i.e., outras doenças) além do problema que o motivou a procurar o ortopedista, sendo as mais comuns a hipertensão arterial sistêmica (“pressão alta”), o diabetes mellitus e doenças do coração.
O segundo item importante é o acompanhamento do idoso, especialmente o super idoso, por algum familiar ou responsável de confiança. É comum o paciente esquecer das orientações fornecidas pelo médico, ou não entender bem as orientações da consulta (por surdez, ou outra dificuldade), ou mesmo ficar envergonhado por “estar dando trabalho a terceiros”. Inclusive há muitos idosos que, mesmo apresentando as limitações inerentes à senilidade, fazem questão de morar sozinhos e resolver seus problemas sem ajuda de terceiros.