Mulheres a partir dos 65 anos e homens a partir dos 70 anos apresentam maior risco de ter osteoporose. Essa condição precisa ser prevenida, ou diagnosticada e tratada.
O maior problema provocado pela osteoporose é a fragilidade óssea, permitindo que traumas (pancadas) de baixa intensidade (i.e., com baixa energia cinética) causem fraturas, algumas graves como fraturas do fêmur e outras menos graves como fraturas do punho. O problema não acaba com a fratura. Fraturas graves como as que ocorrem no quadril (ex.: no colo do fêmur e transtrocanteriana) são:
- Obrigatoriamente cirúrgicas;
- Impõem risco de vida ao idoso;
- Apresentam taxa de mortalidade relativamente elevada, que é diminuída com o tratamento cirúrgico;
- Debilitam o idoso e prejudicam sua qualidade de vida mesmo com o tratamento adequado.
Outro problema ocasionado pela osteoporose são as deformidades e dor na coluna. Conforme as vértebras fraturam “silenciosamente”, o idoso vai se tornando “corcunda” e sua estatura diminui. Junto a isso, o idoso pode sentir dor na coluna, tanto pela fratura, quanto pela alteração mecânica produzida pela deformidade na coluna.
Tratamento para osteoporose e as fraturas decorrentes dela
O principal ponto do tratamento da osteoporose é seguir as recomendações de prevenção, pois nunca é tarde para aderir a hábitos de vida saudáveis. Dentre eles, a prática de atividade física é o hábito de maior impacto positivo para prevenir fraturas.
Existem medicamentos que auxiliam no controle da osteoporose (ex.: bisfosfonatos, denosumabe, cálcio, vitamina D, etc.), mas sua eficácia para prevenir fraturas está longe de ser 100%. Por isso, insistimos nos hábitos de vida saudáveis e no acompanhamento médico periódico.
O tratamento das fraturas envolve, além dos itens acima já descritos, imobilizações gessadas, placas, parafusos, hastes e próteses. A escolha de cada opção depende do osso fraturado e as características da fratura avaliadas pelo ortopedista.