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Exercícios para tratar condropatia patelar: o que é recomendado e o que não pode fazer

A condropatia patelar é uma das causas mais comuns de dor na parte da frente do joelho. Ela surge quando a cartilagem atrás da patela começa a sofrer desgaste ou sobrecarga. E a verdade é que, apesar de assustar muita gente, essa condição pode melhorar muito com exercícios adequados.

Mas aqui vem a dúvida que quase todo mundo tem: quais exercícios ajudam e quais pioram a condropatia patelar? É exatamente isso que vamos explicar de forma clara e prática.

O que é condropatia patelar?

A condropatia é uma alteração da cartilagem da patela. Quando essa superfície começa a ficar áspera, inflamada ou desgastada, a patela não desliza mais de forma suave no fêmur, causando dor, estalos e sensação de pressão.

A dor aparece quando a patela não se movimenta com estabilidade, quando há fraqueza muscular ou quando existe sobrecarga repetitiva no joelho, seja por treino incorreto, sedentarismo ou alinhamento inadequado.

Causas e fatores que pioram a condição

  • Fraqueza muscular: Quando o quadríceps e os glúteos estão fracos, a patela tende a “fugir” do trilho natural. Isso aumenta o atrito e causa dor.
  • Mau alinhamento da patela: Pessoas com joelho valgo, pé pronado ou quadril antevertido têm mais tendência a desenvolver a condição.
  • Excesso de impacto e sobrecarga: Correr em descida, pular, subir escadas repetidamente ou treinar sem descanso pode estressar excessivamente a cartilagem.

Benefícios dos exercícios no tratamento

  • Redução da dor: O fortalecimento correto reduz a compressão na patela e traz alívio progressivo.
  • Melhora da estabilidade: Com músculos mais fortes, a patela passa a deslizar de maneira mais centralizada.
  • Fortalecimento do quadríceps e glúteos: Esses dois grupos são os principais responsáveis pela saúde da patela pois fortalecer é fundamental.

Exercícios recomendados para condropatia patelar

Fortalecimento sem impacto

  • Elevação de perna estendida: Deita de barriga para cima, estende a perna e eleva lentamente. Foca na contração do quadríceps. É leve, mas extremamente eficaz.
  • Ponte de glúteo: Ótimo para ativar glúteos, que ajudam a controlar o alinhamento do joelho.
  • Cadeira extensora (isometria): Segurar a perna com os joelhos em flexão por 20–30 segundos é excelente para fortalecer sem dor.

Exercícios de mobilidade

  • Mobilidade de quadril: Quadris rígidos alteram a mecânica  do joelho e pioram os sintomas.
  • Mobilidade de tornozelo: Tornozelos travados podem fazer a pessoa alterar o padrão de movimento, aumentando a carga na patela.

Fortalecimento de glúteos

  • Abdução de quadril: Pode ser em pé ou deitada. Fortalece glúteo médio, essencial para evitar valgo do joelho.
  • Mini agachamento: Agachar só até 30° ou 45°. Sem dor, sem pressa, sem profundidade.

Alongamentos úteis

  • Alongamento de posterior: Reduz a tensão na parte de trás da perna e melhora o movimento do joelho.
  • Alongamento de quadríceps: Feito com cuidado, alivia a pressão na patela.
  • Alongamento de banda iliotibial: Ótimo para diminuir atrito lateral e sensação de puxão no joelho.

Exercícios que devem ser evitados

  • Atividades de alto impacto: Correr, saltar, fazer HIIT com impacto ou jogos esportivos pioram a irritação.
  • Flexões profundas de joelho: Agachamento profundo, avanços longos e pistol squat aumentam a compressão patelar.
  • Corrida em ladeira ou escadas: A descida intensifica o atrito da patela no fêmur e é exatamente o que não queremos no momento.
  • Pular corda e saltos repetidos: Impacto direto e repetitivo agrava a inflamação.

Como montar um treino seguro

  • Volume ideal de treino: Normalmente, é necessário reduzir a quantidade de séries realizadas por exercício
  • Carga: Utilize cargas mais baixas e comece com  repetições na faixa de 8–12, aumentando  progressivamente.
  • Frequência semanal: 2-3x por semana é o suficiente para evoluir sem sobrecarregar, com atenção ao volume do treino.
  • Progressão gradual: Primeiro isometria, depois movimento curto, e por fim amplitude maior.

Dicas essenciais para evitar dor

  • Importância da cadência: Movimentos lentos e controlados protegem a articulação.
  • Aquecimento adequado: 5 a 10 minutos de mobilidade faz MUITA diferença.
  • Evitar posturas incômodas: Sentar com joelho dobrado demais por muito tempo pode aumentar o incômodo.

Quando procurar um ortopedista

Sinais de alerta

  • Dor que não resolve ou que piora com o passar dos dias
  • Inchaço
  • Travamento do joelho
  • Estalos dolorosos

Piora da dor após exercícios: Se mesmo com treino leve a dor aumenta, é hora de avaliar novamente.

A condropatia patelar tem tratamento e o exercício certo é um dos pilares mais fortes para recuperar o joelho. O segredo está em fortalecer sem causar impacto, melhorar o alinhamento e evoluir devagar. Com constância e técnica correta, é possível voltar a ter uma rotina normal e sem dor.

Se a dor persistir, o mais indicado é procurar um ortopedista para ajustar o tratamento e investigar outras causas.

Agende sua consulta com o Dr. Carlos Vinícius!

A condropatia patelar exige avaliação cuidadosa, pois altera a mecânica da patela, aumenta a pressão na cartilagem e pode evoluir para dor crônica no joelho. Entre as opções de tratamento estão fortalecimento muscular guiado, fisioterapia especializada, infiltrações com ácido hialurônico, PRP, além do uso de células-tronco e ondas de choque extracorpóreas (ESWT). Cada caso precisa ser analisado individualmente para definir a melhor abordagem, aliviar a dor e preservar a articulação ao longo do tempo.

O Dr. Carlos Vinícius é ortopedista com foco em medicina regenerativa e realiza uma avaliação completa para entender o grau da lesão, o perfil do paciente e definir o melhor tratamento, cirúrgico ou não, com tecnologias como reabilitação personalizada, terapia biológica e protocolos avançados de recuperação.

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