bursite trocanterica

Ondas de choque para tratar bursite trocantérica quadril


Normalmente, quem sofre com a bursite trocantérica, sofre também de vários outros distúrbios envolvendo o core abdominal e os membros inferiores. Por isso, o tratamento frequentemente é difícil e o paciente convive com a dor por anos.


ENTENDA MELHOR A DIMENSÃO DO PROBLEMA


O nome técnico da bursite trocantérica é Síndrome Dolorosa do Trocânter Maior. Traduzindo, é aquela dor bem na região do “culote”. Infelizmente, a dor não para por aí. Por isso, que nós chamamos de síndrome, afinal ela é um conjunto de sinais e sintomas. Em outras palavras, não é só uma “dorzinha na região do culote”.

Quem tem isso sabe do que estou falando. Além da dor na região do trocânter (nome técnico para a região do culote), o paciente sente, muitas vezes, dor lombar; ou então, relata que a dor irradia para a coxa e perna. Isso se dá porque a síndrome pode reunir distúrbios na coluna lombar (ex.: dor miofascial, hérnia de disco), distúrbios no próprio quadril (ex.: artrose) e distúrbios na região glútea (ex.: síndrome do piriforme com compressão do nervo ciático, tendinite do glúteo médio).

É como uma bola de neve, um problema puxa pra outro, e a sua dor só vai aumentando…


TRATAMENTO INICIAL DA BURSITE TROCANTÉRICA NO QUADRIL


Classicamente, o tratamento começa com:

  • Fisioterapia
  • Alongamento
  • Fortalecimento muscular
  • Correção de movimentos incorretos
  • Analgésicos
  • Anti-inflamatórios
  • Infiltração local de remédio

Entretanto, em cerca de 20% dos casos, o tratamento inicial não é suficiente para melhorar a dor do paciente, e ele acaba tendo que conviver com a dor. Felizmente, para esses 20% de pacientes, existem as ondas de choque e outros tratamentos, como o plasma rico em plaquetas, capazes de propiciar a melhora da dor.


ONDAS DE CHOQUE PARA BURSITE TROCANTÉRICA NO QUADRIL


Com o tratamento com ondas de choque, foi observado, em média, redução de 75% da dor por até 1 ano após o tratamento. Além disso, nos estudos realizados em pacientes que já não tinham melhorado com o tratamento convencional, a chance de ter bons e ótimos resultados é superior a 80%.

O tratamento é realizado no consultório médico, sem necessidade de jejum ou outro preparo especial.

O equipamento de ondas de choque é como se fosse um equipamento de ultrassom que usamos pra fazer diagnóstico. Eu posiciono o transdutor (aquela peça de mão do equipamento) no local doente e aplico ondas de choque, que são na verdade ondas de ultrassom. Antes que você se assuste, não tem nada a ver com choque elétrico. É o ortopedista que realiza esse tipo de tratamento.

Feito isso, recomendo sempre que o paciente não realize atividades de esforço por aproximadamente 7 dias. Após, ele pode retomar gradativamente sua rotina.

Acha que pode ser útil pra você? Verifique com um ortopedista especialista se você tem indicação para tratar a bursite trocantérica com ondas de choque.

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