Uma pessoa do sexo masculino, sentindo dor típica no lado medial do seu cotovelo, também conhecida como "Epicondilite Medial" (Cotovelo de Golfista).

Epicondilite Medial: Sintomas, Tratamentos e Cuidados

A Epicondilite Medial, frequentemente chamada de “cotovelo de golfista”, é uma condição que provoca dor na parte interna do cotovelo e resulta do uso excessivo dos músculos do antebraço. Notavelmente, essa condição transcende os golfistas, afetando indivíduos que realizam atividades repetitivas envolvendo aperto ou torção do punho e do antebraço.

Identificando os Sintomas da Epicondilite Medial

Os principais sinais da Epicondilite Medial englobam dor e sensibilidade na parte interna do cotovelo, com a possibilidade de a dor se propagar pelo antebraço. Essa dor tende a se agravar com movimentos que envolvem apertar, girar o punho ou dobrar o antebraço, o que exige atenção.

Estratégias Não Cirúrgicas para o Tratamento da Epicondilite Medial

Para tratar a Epicondilite Medial, inicialmente são recomendadas abordagens conservadoras:
  • Repouso: É essencial pausar atividades que intensifiquem a dor.
  • Aplicação de Gelo: Utilizar gelo na região afetada pode ser eficaz para minimizar a inflamação e aliviar a dor.
  • Medicação: Analgésicos e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) podem ser benéficos no controle da dor e da inflamação.
  • Fisioterapia: Adotar exercícios de fortalecimento e alongamento direcionados aos músculos do antebraço pode ser crucial para aliviar a pressão no epicôndilo medial.
  • Uso de Órteses: Empregar uma tala ou bracelete de antebraço pode aliviar a tensão nos tendões e mitigar a dor.

Explorando Tratamentos Avançados para a Epicondilite Medial

Quando as medidas conservadoras não surtem o efeito desejado, pode-se considerar tratamentos mais avançados:
  • Injeções Terapêuticas: A aplicação de ácido hialurônico, corticosteroides ou plasma rico em plaquetas (PRP) na área afetada pode acelerar o processo de cura e reduzir a inflamação.
  • Terapia por Ondas de Choque: Esta modalidade não invasiva emprega ondas sonoras para estimular a regeneração dos tecidos lesados.

A Cirurgia como Último Recurso

Em circunstâncias excepcionais, se a dor na região do cotovelo persistir por mais de 6 a 12 meses e não responder aos tratamentos conservadores, a cirurgia pode ser uma alternativa a considerar, visando a remoção do tecido lesionado e a reparação do tendão afetado.

Quando Buscar Orientação Médica

Se a dor no cotovelo não apresentar melhora com repouso e cuidados domiciliares, ou se começar a interferir nas atividades cotidianas, é prudente buscar a avaliação de um médico ortopedista. Um diagnóstico acurado e um tratamento efetivo são fundamentais para evitar o agravamento dos sintomas.

Conclusão: Superando a Epicondilite Medial

Embora desafiadora, a Epicondilite Medial é uma condição manejável. Com a abordagem terapêutica correta, a grande maioria dos pacientes consegue retomar suas atividades sem dor. A chave para uma recuperação eficaz reside na pronta adoção de tratamentos conservadores e na adesão rigorosa ao plano terapêutico recomendado pelo profissional de saúde. Em casos em que os sintomas persistem, tratamentos avançados ou a intervenção cirúrgica podem ser necessários para proporcionar alívio e recuperar a funcionalidade do cotovelo.

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