Uma lesão ou ruptura do ligamento cruzado anterior é o pesadelo de qualquer atleta, seja profissional ou amador.
Como uma das partes mais importantes no funcionamento do joelho, o rompimento do ligamento cruzado anterior impede imediatamente a realização de atividade física.
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ToggleComo o ligamento cruzado anterior se rompe?
O ligamento cruzado anterior pode se romper de duas formas: por contato ou sem contato.
O rompimento por contato acontece quando você sofre um impacto forte contra o joelho (se chocando com um objeto ou uma pessoa), pressionando o osso da perna (a tíbia) contra o LCA e fazendo com que ele se rompa.
Já o rompimento sem contato do ligamento cruzado anterior se aproxima do que chamamos de “mal jeito”. Você faz um movimento anormal ou muito brusco com o joelho (correndo, pulando, esticando a perna etc.) e isso coloca uma pressão excessiva sobre o LCA, que se rompe.
Como é o tratamento para a ruptura do ligamento cruzado?
Na maioria dos casos, uma ruptura do ligamento cruzado anterior precisa receber um tratamento cirúrgico, no qual esse ligamento é reconstruído.
Por conta disso, no tratamento convencional, a recuperação total da pessoa pode levar de 9 a 12 meses.
Nesse período, ela precisa ser acompanhada pelo ortopedista esportivo e por um fisioterapeuta para garantir que o LCA esteja cicatrizando bem e para recuperar aos poucos o movimento do joelho.
Plasma rico em plaquetas (PRP): um boost na recuperação
Recentemente, se vê cada vez mais que o uso do plasma rico em plaquetas no tratamento das lesões do LCA pode ser um grande aliado na recuperação.
O plasma é a parte “líquida” e clara do sangue, composta majoritariamente de água e proteínas, mas sem hemácias.
É também no plasma que encontramos as plaquetas, responsáveis pela cicatrização em cortes e outras lesões nas quais há sangramento.
O tratamento com plasma rico em plaquetas consiste justamente em usar o plasma do próprio paciente para estimular a cicatrização e a recuperação em outras áreas do corpo.
No caso de uma ruptura do ligamento cruzado anterior, ele pode ser usado durante e após o procedimento cirúrgico para contribuir com a recuperação do LCA após a reconstrução cirúrgica.
Por ser uma injeção do plasma da própria pessoa, o procedimento é pouquíssimo invasivo e tem chances mínimas de rejeição e efeitos adversos, mas pode auxiliar na recuperação.
Quer saber se o plasma rico em plaquetas pode ajudar na sua recuperação? Procure um ortopedista especialista em joelho para discutir o seu caso e avaliar o quanto esse tratamento pode te ajudar!
O Dr. Carlos Vinicius Buarque de Gusmão é ortopedista, especialista em Joelho, ondas de choque e Tratamentos Minimamente Invasivos (infiltração, denervação, PRP e Bloqueio dos geniculares) e atende em São Paulo, na Vila Mariana e no Morumbi. Se quiser tirar suas dúvidas, clique aqui