Alguns remédios que utilizamos pra tratar doenças são extraídos de um lugar na natureza: plantas, animais, bactérias. Já o plasma rico em plaquetas é extraído do seu corpo, mais especificamente do seu sangue.
O processo se dá da seguinte forma, você vai na clínica do seu ortopedista ou no centro cirúrgico do hospital, e coletamos seu sangue em tubos estéreis com um material adequado para impedir que o sangue coagule.
Na sequência, colocamos esses tubos, com o seu sangue, numa centrífuga. Assim, conseguimos dividir o sangue em 3 partes principais: o plasma, o extrato leucocitário e os eritrócitos. Desses, interessa-nos o plasma e, em alguns casos, o extrato leucocitário.
Conteúdo do Post
ToggleComo é a aplicação do plasma rico em plaquetas
Pegamos o plasma e selecionamos somente a parte que contém muitas plaquetas. Por isso, chamamos de plasma rico em plaquetas. Ao término desse processo de separação do plasma rico em plaquetas do sangue in natura, injetamos na sua articulação doente, que pode ser o joelho, quadril, tornozelo, cotovelo, etc.
Como o plasma rico em plaquetas funciona
Quando injetamos o plasma rico em plaquetas na sua articulação doente (i.e., com artrose), as plaquetas são ativadas e liberam substâncias que auxiliam no metabolismo das células doentes e na diminuição da dor.
Com isso, esperamos que você sinta menos dor, consiga movimentar melhor a articulação e, dessa forma, melhorar sua qualidade de vida. Note que este procedimento deve ser realizado pela equipe médica do ortopedista, e sob condições assépticas, como qualquer outro procedimento minimamente invasivo.
Caso você sofra com artrose, consulte-se com o ortopedista especialista para avaliar o melhor tratamento pra você. Cuide-se e previna-se.
O Dr. Carlos Vinicius Buarque de Gusmão é ortopedista, especialista em Joelho, ondas de choque e Tratamentos Minimamente Invasivos (infiltração, denervação, PRP e Bloqueio dos geniculares) e atende em São Paulo, na Vila Mariana e no Morumbi. Se quiser tirar suas dúvidas, clique aqui