Se você ouviu por aí que “rompeu o LCA? Então só a faca resolve”, calma. Essa afirmação está mais para mito do que para verdade absoluta. Vamos direto ao ponto: sim, existe cirurgia e ela é indicada em muitos casos. Mas não, ela não é a única solução. Há pacientes que se recuperam muito bem com protocolos de reabilitação e até terapias com ortobiológicos como PRP e BMA.
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ToggleO que é o LCA e como ocorrem as lesões
O LCA (ligamento cruzado anterior) é um dos principais estabilizadores do joelho. Ele evita que a tíbia deslize para frente em relação ao fêmur. Lesões geralmente ocorrem em esportes que exigem mudanças rápidas de direção, como futebol, vôlei e basquete.
Sintomas mais comuns de uma lesão do LCA
- Dor imediata e sensação de estalo: Muitos relatam um estalo no momento da torção, seguido de dor intensa.
- Instabilidade no joelho: A pessoa sente que o joelho “sai do lugar”, principalmente em movimentos de rotação ou ao tentar correr.
Além da avaliação clínica (testes de Lachman, Pivot Shift), o exame de imagem mais confiável é a ressonância magnética. Ela confirma se houve ruptura total ou parcial e se há outras estruturas envolvidas.
Cirurgia do LCA: quando é indicada?
- Casos em que a cirurgia é o melhor caminho: Atletas profissionais ou amadores que não conseguem estabilizar o joelho, lesões associadas a menisco ou outros ligamentos, falha na reabilitação com tratamentos não invasivos.
- Tipos de procedimentos cirúrgicos: A técnica mais comum é a reconstrução do LCA, que utiliza enxerto de tendão (do próprio paciente ou de doador). A artroscopia torna o procedimento minimamente invasivo.
Tratamento: dá pra evitar a cirurgia?
Quem pode optar pelo tratamento não cirúrgico?
Pessoas que não praticam esportes de alta demanda, têm boa estabilidade muscular e estão dispostas a seguir uma reabilitação séria.
Importância da reabilitação com fisioterapia
A chave está em fortalecer os músculos ao redor do joelho, principalmente o quadríceps e os isquiotibiais. Com disciplina, muitos voltam à vida normal sem cirurgia.
Protocolos com ortobiológicos: PRP e BMA na cicatrização do LCA
O que é PRP?
Plasma Rico em Plaquetas — extraído do próprio sangue do paciente, ele concentra fatores de crescimento que estimulam a regeneração tecidual.
O que é BMA?
É a sigla para “aspirado de medula óssea”. Contém células-tronco que ajudam na cicatrização de tecidos lesionados, incluindo o ligamento.
Como essas terapias funcionam na prática
Aplicações são feitas de forma intra-articular, geralmente guiadas por imagem. Associadas a exercícios específicos, podem ajudar na cicatrização da lesão parcial ou completa do LCA.
Dá pra voltar a esportes intensos sem operar?
Sim, mas exige comprometimento total com a fisioterapia, controle de dor e treino de estabilidade.
Existem ortopedistas especialistas em joelho que já lesionaram o LCA e optaram por não operar e estão muito bem, inclusive praticando esporte regularmente.
O mito da artrose pós-lesão não operada
A ideia de que “não operou, vai ter artrose” é um erro. O risco existe, sim, mas está mais ligado à instabilidade mal gerenciada do que à ausência da cirurgia em si.
Fatores de risco reais para desenvolver artrose
- Falta de reabilitação adequada
- Lesões associadas não tratadas
- Repetição de entorses e sobrecarga articular
Como tomar a melhor decisão: operar ou não?
Não existe resposta única. Tudo depende de fatores como:
- Grau da lesão (total ou parcial)
- Estilo de vida
- Atividades físicas praticadas
- Expectativas do paciente
O mais importante é ter acompanhamento de um especialista que avalie o seu caso de forma personalizada.
Lesão do LCA não é sinônimo de cirurgia. E cirurgia não é sinônimo de solução mágica. Há protocolos modernos, terapias avançadas e histórias reais de sucesso com e sem bisturi. Converse com seu médico, pese as opções e escolha o que faz mais sentido pra sua vida e para o seu joelho.
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Lesionou o LCA e ouviu que só a cirurgia resolve? Nem sempre é assim. Hoje, já existem protocolos avançados que combinam reabilitação específica com terapias regenerativas, como a aplicação de células-tronco derivadas da medula óssea, para estimular a cicatrização do ligamento cruzado anterior.
O Dr. Carlos Vinícius, ortopedista especializado em medicina regenerativa, realiza uma avaliação individualizada para identificar se o seu caso pode ser tratado sem cirurgia. Com o suporte da medicina regenerativa e acompanhamento de reabilitação, é possível reduzir a dor, fortalecer o joelho e, em alguns casos, até voltar à prática esportiva sem a necessidade de operar.
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