As incômodas pontadas no calcanhar que costumamos chamar de “esporão” já são familiares para muita gente.
Entra dia e sai dia, e as dores na sola do pé persistem, da primeira à última pisada do dia.
Muitas vezes, a fasciíte (ou fascite/fasceíte) pode ser resolvida de forma relativamente rápida, com exercícios físicos e antiinflamatórios.
Em alguns casos, porém, a fasciíte resiste às abordagens primárias.
Fisioterapia, calçados e palmilhas específicos
A fisioterapia é uma das primeiras opções de tratamento conservador quando o esporão continua a incomodar depois de certo tempo.
Com os exercícios certos, é possível promover alongamento das estruturas locais, como o tendão de Aquiles e a própria fáscia, diminuindo as chances de inflamação.
Além da fisioterapia, o ortopedista também pode indicar o uso de palmilhas e calçados específicos que ajudam a melhorar a distribuição de peso sobre os pés.
Infiltrações na região do pé
Em alguns casos, o ortopedista pode julgar necessário uma aplicação mais direta de medicamentos para aliviar o problema.
Isso pode ser feito por meio de infiltrações de anestésicos, corticosteroides com ação antiinflamatória ou mesmo de toxina botulínica.
Terapia com Ondas de Choque
Quando a fasciíte persiste, as Ondas de Choque fazem uma enorme diferença na vida de muitos pacientes que já esgotaram várias opções de tratamento não-invasivo e cujo problema parece ser solucionável só por meio de cirurgia.
O tratamento com Ondas de Choque surge como opção anterior ao tratamento cirúrgico, e pode evitar que precisem passar por procedimentos invasivos.
Entre os pacientes cujo esporão resiste aos outros tratamentos, 90% apresenta uma evolução muito positiva do caso, com diminuição significativa dos sintomas.
O Dr. Carlos Vinícius Buarque de Gusmão é ortopedista, especialista em Joelho, ondas de choque e Tratamentos Minimamente Invasivos (infiltração, denervação, PRP e Bloqueio dos geniculares) e atende em São Paulo, na Vila Mariana e no Morumbi. Se quiser tirar suas dúvidas, clique aqui.
