O sangue é conhecido como o fluido da vida, pois carreia substâncias importantes para a manutenção da nossa vida, como os carboidratos, que vão nutrir nossas células; anticorpos, que protegem nosso corpo contra vírus e bactérias; e proteínas, que contribuem para o funcionamento e composição de diversos tecidos.
Sabendo disso, existe uma técnica que consiste em separar a fração do sangue que contém proteínas que são anti-inflamatórias e auxiliam na cicatrização de tecidos. Esse preparado especial de sangue é chamado de plasma rico em plaquetas (PRP).
Ele é chamado dessa forma porque é justamente nas plaquetas que existem proteínas benéficas para o tratamento de diversas moléstias como:
- Lesões musculares (ex.: quadríceps, isquiotibiais, panturrilha, etc.)
- Rupturas de tendão (ex.: Aquiles, patelar, quadricipital, etc.)
- Problemas na cicatrização de fraturas (ex.: retardo de união, pseudoartrose) na tíbia, úmero,
- escafoide, etc.
- Lesões osteocondrais (i.e., na cartilagem) no tálus, côndilo femoral, patela, etc.
- Artrose (osteoartrite) no joelho, quadril, tornozelo, etc.
- Lesão do menisco
- Tendinites (ex.: epicondilite, fasciíte plantar [“esporão”], calcanhar, etc.)
- Lesões de pele (ex.: úlceras isquêmicas, escaras)
- Osteonecrose ou necrose avascular da cabeça do fêmur (quadril), fêmur distal (joelho), escafoide (punho), etc.
O plasma rico em plaquetas pode ser preparado na forma “líquida” ou em gel para ser aplicado na área doente. Para cada doença, existe um modo específico de aplicação do PRP.
Caso você possua alguma das doenças acima, consulte-se com o ortopedista especialista para saber se o plasma rico em plaquetas está indicado pra você. Cuide-se e previna-se!