lesão do ligamento cruzado anterior

Faz sentido fazer RX para pacientes com suspeita de lesão do LCA?

Logo após a lesão do ligamento cruzado anterior (LCA), a dor é tão grande que você mal consegue apoiar o pé no chão. Parece até que quebrou alguma coisa, não é mesmo? Pois é! Às vezes, isso acontece, e o diagnóstico da fratura é feito com a radiografia (RX).

Mas esse diagnóstico não poderia ser feito com a ressonância?

Sim, poderia. Inclusive, a ressonância permite ver outras lesões como lesão de menisco e da cartilagem. De fato, ela deve ser solicitada em algum momento da avaliação na suspeita de ruptura do LCA.

Entretanto, o RX ainda tem sua utilidade por três motivos principais. Primeiro porque é um exame muito mais rápido e prático de ser feito. Em menos de cinco minutos, está pronto. É o tempo de você entrar na sala, ser posicionado com cuidado, fazer o exame e enviar para a tela do computador do ortopedista.

Segundo porque a ressonância é um exame pelo menos 20x mais caro e gasta mais recursos naturais do que a radiografia. Não é à toa que hoje evitamos imprimir exames. Precisamos ter consciência ambiental.

Terceiro porque se fizermos o diagnóstico de fratura no joelho (p. ex., da espinha tibial ou do planalto tibial), não há obrigatoriedade de se realizar a ressonância, pois o diagnóstico já estará feito e a conduta poderá ser tomada apenas com a radiografia na maioria dos casos.

Por isso, na fase aguda, ou seja, no momento que você chega machucado no pronto-socorro pra ser atendido, a radiografia é importante. A necessidade de outros exames será determinada conforme cada situação.

Sempre que se machucar, busque ser atendido por um ortopedista especialista para o diagnóstico e conduta pertinentes. Cuide-se e previna-se!

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