Tratamento da sinovite vilonodular

Tratamento da sinovite vilonodular: o que é, tipos, riscos e opções terapêuticas

A sinovite vilonodular é uma doença rara e benigna, mas que pode ser bastante agressiva localmente. Ela afeta principalmente a membrana sinovial, um tecido que reveste as articulações, tendões e bursas e produz o líquido sinovial responsável por lubrificar os movimentos articulares.

Entendendo a membrana sinovial

Pense na membrana sinovial como o “zelador” da cartilagem, pois ela produz um líquido que auxilia na lubrificação da cartilagem, remove impurezas e provê nutrição à cartilagem. Quando essa membrana começa a crescer de forma anormal, com nódulos e projeções, temos a sinovite vilonodular.

Essa proliferação de tecido sinovial causa inchaço, dor, rigidez e destruição progressiva da articulação afetada, sendo o joelho a região mais frequentemente acometida. A doença também é conhecida pelo nome de Tumor de Células Gigantes da bainha tendínea, quando ocorre nos tendões.

Tipos de sinovite vilonodular

Existem duas formas principais da doença:

  • Forma localizada: Mais branda, costuma se restringir a uma pequena área da articulação. É a forma mais comum e mais fácil de ser tratada e tem menores chances de voltar após a cirurgia.
  • Forma difusa: Mais rara e mais agressiva, acomete toda a membrana sinovial da articulação. Pode invadir estruturas ao redor, como músculos e tendões, dificultando o tratamento.

Sintomas mais comuns

Os sinais podem variar de acordo com o tipo e o estágio da doença, mas geralmente incluem:

  • Dor e inchaço: O paciente sente dor constante, que piora com o movimento. O inchaço pode ser visível e persistente.
  • Limitação de movimento: A articulação começa a “travar”, dificultando atividades cotidianas simples, como andar ou subir escadas.
  • Sintomas crônicos e recorrentes: Em muitos casos, a pessoa passa anos sem diagnóstico, acreditando tratar-se de uma simples tendinite ou bursite.

Diagnóstico da sinovite vilonodular

A confirmação da doença depende de exames específicos.

  • Exames de imagem: A ressonância magnética é o principal exame para identificar a extensão da sinovite e diferenciar de outras doenças articulares.
  • Biópsia e confirmação do diagnóstico: Somente com uma biópsia do tecido sinovial é possível confirmar com precisão o diagnóstico.

O que acontece se não operar?

Ignorar a doença pode gerar consequências sérias e irreversíveis.

  • Evolução progressiva da doença: A sinovite vilonodular, especialmente a forma difusa, não regride sozinha. Pelo contrário: tende a crescer e comprometer mais a articulação.
  • Risco de danos permanentes na articulação: O tecido sinovial doente destroi a cartilagem, ossos e tendões, podendo levar à necessidade de prótese no futuro.
  • Complicações como artrose secundária: Com o tempo, a doença pode causar artrose e deformidades articulares que reduzem drasticamente a qualidade de vida.

A sinovite vilonodular é algo preocupante?

Sim, principalmente pela dificuldade no diagnóstico precoce e pelos impactos a longo prazo.

  • Raridade e impacto na qualidade de vida: Por ser pouco comum, muitos médicos não a identificam rapidamente. Isso atrasa o tratamento e piora os sintomas.
  • Potencial de agressividade local: Embora não seja um câncer, a sinovite vilonodular se comporta como um tumor benigno agressivo, podendo invadir tecidos ao redor.

Formas de tratamento disponíveis

O tratamento varia conforme a forma da doença, sintomas e histórico do paciente.

  • Cirurgia (sinovectomia): É o tratamento mais comum. Consiste na retirada da membrana sinovial alterada. Pode ser feita por artroscopia ou cirurgia aberta, dependendo do caso.
  • Tratamento com radioterapia: Utilizada em casos de recidiva ou quando a cirurgia não remove todo o tecido doente. Ajuda a evitar que a doença volte, mas deve ser feita com cautela.
  • Medicamentos imunobiológicos: Novos tratamentos com inibidores de CSF1R estão sendo estudados e usados em alguns países. Eles atuam na regulação do crescimento celular, inibindo o avanço da doença.
  • Fisioterapia no pós-tratamento: Após a cirurgia ou radioterapia, a fisioterapia é essencial para recuperar a mobilidade da articulação e fortalecer os músculos.

Quando é necessário operar?

A cirurgia é sempre indicada, especialmente quando:

  • Há dor persistente;
  • A articulação está ficando rígida;
  • Há risco de dano permanente;
  • A forma é difusa.

Infelizmente, a doença pode retornar em até 50% dos casos, principalmente na forma difusa. Por isso, o acompanhamento médico regular é indispensável.

Prognóstico: dá para viver bem com sinovite vilonodular?

Sim, especialmente com diagnóstico precoce e tratamento adequado. Muitas pessoas operam e voltam a ter vida normal, inclusive praticando esportes de baixo impacto.

A sinovite vilonodular é rara, mas precisa ser levada a sério. Ela pode parecer inofensiva no início, mas tem potencial para comprometer a articulação de forma grave. Quanto antes for diagnosticada e tratada, melhores são os resultados. Se você sente dor articular frequente e sem causa aparente, procure um ortopedista e peça uma investigação mais aprofundada.

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Se você foi diagnosticado com sinovite vilonodular, apresenta dores articulares frequentes, inchaço, rigidez ou limitação de movimento, é fundamental buscar um tratamento especializado o quanto antes.

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