ortopedista especialista

Fratura da espinha tibial


A fratura da espinha tibial também é conhecida como fratura da eminência tibial. Ela se localiza dentro do joelho, na tíbia, que é o osso da perna. Essa fratura não é comum e, quando ocorre, normalmente é em crianças de 8 a 14 anos. Quando em adultos, o que é raro, a chance de lesar o menisco e algum ligamento colateral é maior porque o trauma que provocou a lesão no adulto tende a ser de maior energia (i.e., mais grave).

Nas crianças e adolescentes, a causa clássica de fratura da espinha da tíbia é queda de bicicleta, mas nada impede de ocorrer em virtude de outras situações como atropelamentos e atividades esportivas (ex.: entorse, pancadas, escorregão, etc). Uma outra causa da fratura é uma queda com baixa energia (impacto mais brando) em que o joelho faz flexão e a perna gira pra dentro.

Como a espinha tibial é o local onde o ligamento cruzado anterior (LCA) está inserido, a fratura da espinha tibial é um equivalente à lesão do LCA. Somado a isso, a fratura ocorre justamente porque o LCA é tracionado com muita força, mas, em vez dele arrebentar, quem não “aguenta o tranco” é o osso, que fratura. Nas crianças menores de 9 anos, pode acontecer uma situação ainda mais rara, em que nem o ligamento (LCA), nem o osso (espinha tibial) arrebentam, mas só a cartilagem.

Após a fratura da espinha da tíbia, o joelho fica inchado, doloroso, há dificuldade para dobrar e esticar e para apoiar o peso do corpo. Se sua fratura (ou do seu filho) foi mais leve e sem desvio, ela pode ser tratada sem cirurgia, somente com imobilização. Por outro lado, se a fratura for mais grave, com desvio, ou multifragmentada, trata-se com cirurgia, utilizando-se parafusos ou fios de sutura. Consulte-se com o ortopedista especialista para que avaliemos a melhor opção terapêutica pra você ou seu filho. Cuide-se e previna-se!

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