A lesão do ligamento cruzado posterior (LCP) pode ser tratada com e sem cirurgia, dependendo das características da lesão e do paciente.
Lesões parciais (graus I e II) do ligamento cruzado posterior, e lesões completas (grau III) em pacientes idosos ou sedentários podem ser tratadas sem cirurgia. Neste caso, podemos utilizar um gesso ou uma órtese, orientamos você a não pisar com o joelho machucado e iniciamos a reabilitação com fisioterapia de forma progressiva.
Por outro lado, lesões denominadas fratura-avulsão, quando uma parte do LCP junto com um pedaço de osso da tíbia é arrancada do joelho, são tratadas com cirurgia. Para tanto, utiliza-se um parafuso para prender o ligamento de volta ao joelho.
Adicionalmente, lesões completas (grau III) em jovens ativos ou atletas, e lesão combinada com outras lesões ligamentares (ex.: ligamento cruzado anterior, canto posterolateral, ligamento colateral lateral) são tratadas cirurgias. Neste caso, faz-se a reconstrução do ligamento cruzado posterior, pois não tem como fixá-lo de volta ao osso.
Em contrapartida, quando o paciente tem lesão do ligamento cruzado posterior, mas já tem muita artrose (desgaste do joelho), podemos tratá-lo sem cirurgia. Nessa situação, fazemos fisioterapia, injeções e medicamentos. Contudo, se você mantiver dor no joelho, fazemos cirurgia, que pode ser a osteotomia ou prótese de joelho (chamada de artroplastia do joelho).
Existem várias nuances do tratamento da lesão do ligamento cruzado posterior que devem ser consideradas pelo especialista em joelho na hora de escolher o tratamento mais adequado para o seu caso. Por isso, consulte-se com o ortopedista especialista em joelho para definir a melhor opção de tratamento pra você. Cuide-se e previna-se!O Dr. Carlos Vinicius Buarque de Gusmão é ortopedista, especialista em Joelho, ondas de choque e Tratamentos Minimamente Invasivos (infiltração, denervação, PRP e Bloqueio dos geniculares) e atende em São Paulo, na Vila Mariana e no Morumbi. Se quiser tirar suas dúvidas, clique aqui