Se você tem alguma lesão na cartilagem, osso, menisco, músculo, tendão e pele; ou se sofre com artrose ou tendinite em algum local do corpo, já deve ter ouvido falar no plasma rico em plaquetas (PRP).
Caso nunca tenha ouvido falar, continue lendo esse artigo pra saber mais sobre essa opção de tratamento que apresenta bons resultados.
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ToggleExistem, literalmente, centenas de proteínas nas plaquetas
As plaquetas são corpúsculos celulares que contêm várias proteínas. São mais de 300 proteínas! Dentre elas, existem as que diminuem inflamação, outras que diminuem a dor e outras que auxiliam na cicatrização de diversos tecidos do corpo.
Do mesmo jeito que extraímos, de plantas, substâncias para fabricar remédios, podemos fazer algo semelhante com o nosso próprio corpo, afinal as plaquetas estão no nosso corpo.
O seu corpo fabrica o remédio que pode te ajudar
As plaquetas ficam no sangue, mas o sangue não tem só plaquetas. Ele contém hemácias, leucócitos, plasma, e outras substâncias. Por isso, precisamos separar só a parte que contém plaquetas.
Fazendo isso, conseguimos multiplicar a concentração de plaquetas, o que é muito benéfico para o tratamento.
Por que adicionamos plasma às plaquetas
O “problema” é que as plaquetas estão no estado “sólido” o que dificulta a sua inoculação na região do corpo que está doente, por exemplo dentro do joelho.
Então, além das plaquetas, pegamos uma pequena quantidade de plasma e, assim, solubilizamos as plaquetas, de modo a possibilitar a sua inoculação na área doente.
Essa mistura de plaquetas (em alta concentração) e uma porção pequena de plasma é o que chamamos de plasma rico em plaquetas, o PRP.
Se você tiver a artrose, tendinite ou lesão de algum tecido do aparelho locomotor (ex.: menisco, cartilagem, pele, etc.), verifique com o ortopedista especialista se há indicação de utilizar plasma rico em plaquetas. Cuide-se e previna-se!